O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará negou, na noite desta
quinta-feira (11), liminar ao prefeito afastado de Quixeramobim, Cirilo
Pimenta, que pedia para voltar à Prefeitura, depois de ter sido afastado
do cargo por decisão judicial a pedido do Ministério Público (MP). O
presidente da Câmara Municipal de Quixeramobim, Clébio Fernandes (PSB),
ficará com o cargo de prefeito do Município pelo prazo de 180 dias.
Na última terça-feira (9), o prefeito Cirilo Pimenta, seu vice, Tarso
Borges, dez secretários e mais o procurador geral do município foram
afastados de suas funções, em operação conjunta do Ministério Público
Estadual e Polícia Civil denominada “Quixeramobim Limpo II”, sob
acusação de fraudar licitações.
A operação foi realizada em 21 de abril deste ano e verificou fraudes em
licitação de quase R$ 6 milhões referentes à atual gestão de
Quixeramobim.
Cirilo Pimenta, afirmou na última quarta-feira (10), durante visita à
Assembléia Legislativa do Ceará, que os recursos a que a Prefeitura teve
acesso nos três primeiros meses de gestão, oriundos do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), não correspondem ao valor descrito na
investigação, de R$ 6 milhões. Ele afirmou estar sendo vítima de
"perseguição política" e disse que vai provar sua inocência.
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